No início dos anos 2000, quando a família Strobel chegou na região médio-norte do estado do Maranhão, se depararam com algumas barreiras que limitavam o potencial de crescimento e desenvolvimento das áreas, como falta de locais para armazenamento de grão e sementes e baixa produtividade das cultivares disponíveis, por necessidade de se ter na região sementes de boa germinação e vigor, a empresa passa então produzir sementes de soja no ano de 2005; inicialmente para uso próprio. Dessa forma, no mesmo ano a empresa obtém o seu RENASEM e começam os trabalhos de multiplicação de semente para Embrapa e Monsoy.
Porém, as cultivares utilizadas ainda não eram adaptadas a região e tão pouco demonstravam as produtividades necessárias, assim, foi iniciado o processo de melhoramento genético em 2007, ano em que então nasce a Genética Pampeana.Em 2007 já começam a surgir novas plantas por seleção massal, até que em 2011 para associar a rusticidade a altas produtividades, e também aumentar a variabilidade genética, é iniciado o processo de hibridações de materiais, elite, os frutos deste trabalho foram para o mercado, possibilitando um salto nos rendimentos para a própria fazenda e também para os clientes e parceiros.
E em 2019 a empresa consegue junto a Bayer o licenciamento da tecnologia INTACATA para seus materiais, começando a levar para os seus clientes, cultivares realmente desenvolvidas no cerrado, para o cerrado.
Em 2020 a Genética Pampeana intensificou o desenvolvimento comercial para outros estados do Norte e nordeste além do Maranhão e diversificou ainda mais os planos para o melhoramento genético. Sendo que em 2021 novas linhagens começaram a chegar em todo o Brasil, com mais de 45 pontos de pesquisa e avaliação final.
Atualmente o programa de melhoramento genética se divide em 2 linhas, uma focada nos clientes das regiões do Maranhão, Piauí e Pará; e a segunda focada em desenvolver e levar a rusticidade da base genética Pampeana para os demais estados do Brasil.
Para a safra 22/23 a Genética Pampeana conta com mais de 70 pontos de pesquisa e avaliação final de cultivares e progênies. De norte a sul levando toda a rusticidade e produtividade da Genética Pampeana aos produtores do Brasil.